Fim de noite

Súdita noite acalentada por estrelas

Perpetrada por séculos por essa Criação silenciosa

Feita sem percerbermos, agradecermos, orarmos

Mas, feita para os que foram, estão e irão

Constelações e buracos negros longínquos

Sem aparente razão, mas tudo com uma máxima vontade

Até para quem nunca ouviu falar

Tudo corre a Seu contento, seja aqui ou no firmamento

Mas, aqui que é o problema

Se visto de outra órbita, essa gente pequena

Cheia de resultados ou teoremas

Vazios de um pensamento cheio

A mim, que estou aqui também me curvo

Ao julgamento, ao ato pequeno, ao egoísmo extremo

Aos dissabores, que as vezes, não queremos

Bem, tentemos

Então, mesmo nessa lida, caminhada as vezes sofrida

Enquanto estamos, vamos consertando, caindo e levantando

Fazendo alguém sorrir, outros, chorando

Só erra quem tenta, copo meio cheio ou vazio, correndo como um rio

Que deságua no infinito!

Scrittore
Enviado por Scrittore em 24/07/2016
Reeditado em 18/07/2018
Código do texto: T5707922
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