O meu fim

Deus me livre de não envelhecer no corpo,

Que ele murche e apodreça ou,

Se eu morrer e ainda houver o que aproveitar,

Que cortem tudo e aproveitem o que puder,

O que não prestar, joguem aos urubus,

No meu fim, só quero colher a rosa do Espírito,

E me curar da loucura intelectual, abandonar a razão,

Pois da vida material, o que se leva é somente a intuição.

Geraldo Faria
Enviado por Geraldo Faria em 19/07/2016
Reeditado em 02/01/2017
Código do texto: T5702966
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