Tenta, depois conta.
Nessa vida.
Já nem tenho graça
Da vontade imbuída.
De uma amiga beijar.
E olha que queria um baita de um beijo dar.
Mas se olho para o entorno.
Mingo de insatisfação, todas já comprometidas.
Por lhe dar seus corações.
Cabisbaixo, comendo poeira já me vou.
E tanto amor tinha pra dar.
Mas esse danado de cupido, o meu endereço errou.
Fazendo-me solitário, de pires na mão.
E de tão envergonhado, um pedinte em negação.
Já nem olho beleza e sim educação.
Por isso.
Vai que, esqueças que é minha amiga.
E um baita de um beijo te queira tacar.
Sabe meu medo.
E de uma tapa levar.
E perder vossa amizade.
Que tanto fiz pra ganhar.
Estou fora.
Nessa canoa não entro.
Enquanto a senhora não remar.
Tracajá