Viajem.
Viajei pela luz dos olhos seus.
Donde por me sentir tão bem, nunca poderia me separar.
Afaguei, os seus cabelos.
Santuário, que por muito tempo, foi me negado rezar.
Perdi-me, nas curvas do seu corpo.
Onde nem a timidez, conseguiu me encontrar.
Naufraguei, em águas, quentes e rasas.
Onde nem a sede conseguiu me matar.
E te fazendo, de meu gostoso cais.
Permitir-me lhe beijar.
Ora, pois, se essa realidade e só minha.
Por que não aproveitar.
Antes que o sonho acabe.
Numa quimera de autora.
Que de tão longe vai.
Passando, sem nem avisar.
Tracajá