Viajem.

Viajei pela luz dos olhos seus.

Donde por me sentir tão bem, nunca poderia me separar.

Afaguei, os seus cabelos.

Santuário, que por muito tempo, foi me negado rezar.

Perdi-me, nas curvas do seu corpo.

Onde nem a timidez, conseguiu me encontrar.

Naufraguei, em águas, quentes e rasas.

Onde nem a sede conseguiu me matar.

E te fazendo, de meu gostoso cais.

Permitir-me lhe beijar.

Ora, pois, se essa realidade e só minha.

Por que não aproveitar.

Antes que o sonho acabe.

Numa quimera de autora.

Que de tão longe vai.

Passando, sem nem avisar.

Tracajá

Tracaja
Enviado por Tracaja em 18/07/2016
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