Um poeta ama o que escreve
Era você, estava claro que era você em minhas palavras. Qualquer tolo notaria, qualquer. Era você, era o que eu sentia, meu desejo, minha vontade de voltar e te pegar nos braços, era você e o mesmo tempo não era. Eu ia redigindo, imaginando e concordando que aquele alguém era você, nos meus sonhos. Ela como eu queria que fosse, era você e ao mesmo tempo não era. Eu continuava a escrever e te moldava para caber em mim, dentro do meu gosto, do modo que queria que fosse, era você sim, e ao mesmo tempo não era.