“Houve um tempo em que se falava das rugas por beleza. Hoje as compreendo pela dor.”
Helisâna Rodrigues
É sábio dizer que; quem sorri esconde em si o tempo que normalmente se apresenta a face.
É aquele velho ditado que o riso é um exercício para os músculos do rosto.
Quem olha as situações, com demasiada preocupação, não terá creme anti-idade que o ajudará a desfazer os vincos verticais entre as sombracelhas. Sim, estas são as que entregam a forma de viver e ver a vida, exigem preenchimento com química, muitos tratamentos que até fui contra um dia, hoje já tenho dúvidas.
O tempo! Singelo, calmo e transparente, marca na gente aquilo que vivemos e, passamos, carimba quem somos nestas linhas pequenas e grandes, rasas ou profundas.
Ainda chego a pensar que tudo foi ontem, mas, minto. Tudo tem sua procedência de décadas onde aprender, cair, levantar e seguir tornou-se um hábito marcante, cultivador das tais rugas que contam experiências e, mudanças.
Há desejada pele de pêssego! (quem dera)
Mulheres assim, marcadas, não são esculpidas pela beleza das deusas da Grécia antiga e, sim talhadas nas dores da vida moderna, corrida, chorosa, sem sentido, às vezes.
Enfim até as rosas mais belas enrugam ou, murcham (em sentido mais belo)