Quando realmente quiseres me encontrar.

Procure na poesia mais simples que lhe convier.

Ou então, se apegue com São Longuinho.

Dando seis e não três pulinhos.

No aroma das flores.

Ou no raciocínar dos golfinhos.

Ou quem sabe, na liberdade das baleias.

Possa ser que lá esteja.

Pois sendo essência.

Cristalizo-me em âmbar.

Para o meu perfume se afixar.

E se realmente conheceres o meu cheiro.

Ira me encontrar.

Caso contrário.

Aguarde a próxima chuva de verão.

Assim que os primeiros pingos molharem a terra.

Guarde com você esse cheiro.

Pois sou a natureza.

E do seu entorno nunca sai.

Você e que me esqueceu.

PG

Tracaja
Enviado por Tracaja em 10/07/2016
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