Tua vida resplandece imutável a cada amanhecer anunciando-me o dia que, inquieto perscruta meu olhar que vive absorto na espera de ti. E você não vem, amor. A emoção sonda-me a cada segundo e multiplica-se à medida que o sol se prepara para morrer. O dia esvai-se lentamente.
- Perder-te-ei? - Pergunto aos ramos das árvores, que balançam silenciosamente presas no espaço, e miram-me, compadecidas, exalando a minha dor. Arraigada a ti, também estou eu. E mais que isso! Careço de ti para viver. Necessito do teu sangue com o meu, em minhas veias, para aquietar meu coração. As horas passando rápidas, doem demais. Inexoravelmente, dois ecos perdidos ecoam no precipício, retornando ao fundo da minha consciência, de modo dorido.
De repente, sinto-te perto. No âmago.
Toco-te assombrada, e encontro teu peito apegado ao meu.
Estremeço,de amor, e até isso dói, nessa manhã que teima em não nascer, em nós.
- Perder-te-ei? - Pergunto aos ramos das árvores, que balançam silenciosamente presas no espaço, e miram-me, compadecidas, exalando a minha dor. Arraigada a ti, também estou eu. E mais que isso! Careço de ti para viver. Necessito do teu sangue com o meu, em minhas veias, para aquietar meu coração. As horas passando rápidas, doem demais. Inexoravelmente, dois ecos perdidos ecoam no precipício, retornando ao fundo da minha consciência, de modo dorido.
De repente, sinto-te perto. No âmago.
Toco-te assombrada, e encontro teu peito apegado ao meu.
Estremeço,de amor, e até isso dói, nessa manhã que teima em não nascer, em nós.