Um dia, juro que ainda irei falar.
Se soubesse.
Que não sou.
Iria de bom agrado lhe dizer.
Olha aqui.
Trago lhe, nas mãos.
O tudo que fui.
E o pouco que restou.
Um coração, fragmentado.
Agasalhado na saudade.
Para que você possa remendar.
E se assim não for.
Deixa me ao sabor das marés.
Num vai e vem de agonia.
De onde já sou passado.
Enganando me num presente.
Que de a muito se findou.
Tracajá