Preocupado.
Com o destino de nossa Nação.
Pois o nosso salário mínimo, que deveria regular todos os aumentos do País.
E só usado para pagar a Previdência.
Os gêneros alimentícios disparam de preço, corroendo os ganhos dos trabalhadores.
E com a fome campeando o nosso povo.
Doenças como a tuberculose, que já estava controlada, voltam a atacar, os mais carentes.
E o pior.
Recebo uma reclamação da própria natureza.
Que por uma botija de gás, disparar de preço.
Iremos perder muitas arvores, queimadas pelo fogo.
E as autoridades, nulas, vivendo para esta tos.
Vendo o caos chegar, sem estar preparadas, com o que possa acontecer.
Por isso e só por isso, coloco a poesia de lado.
E libero o meu grito, preso a garganta.
Acordem vivas para a realidade, deixem por um momento de ser poeta.
E ajude-nos, a defender o pão.
Que cada dia, vai se distanciando, mais e mais, de nossas mãos.
Tracajá