A CRIAÇÂO DO UNIVERSO E A ESTABILIZAÇÂO DA HUMANIDADE
Durante toda a minha vida tive sempre um pensamento: porque a humanidade precisa de tantas leis e religiões?
Pesquisei bastante e obtive umas ideias, sendo que as principais me sustentam e me fazem errar um pouco menos.
Com a explosão do espaço universal, criaram-se diversas massas, como vemos ao olhar o céu. Inúmeras outras poderão surgir, segundo dita a ciência.
As espécies ambientais foram surgindo, até a formação da humanidade na Terra. A princípio seres primitivos, onde o conhecimento era pobre e por vezes bem tendencioso à imitação animal.
À medida que as ideias eram aperfeiçoadas, criaram-se seres capazes de entender o certo e o errado, mas o processo educativo era tão lento, que bastava aos primitivos quererem algo, que eles sequer se importavam se esta posse ofenderia aos outros conviventes.
Regras começaram a ser divulgadas, mas nem todos eram coniventes e as entendiam como “levar vantagens” aos que não tinham o seu nível (mais perceptivo).
De repente os mais cultos tiveram ideias mais abrangentes e iniciaram a divulgar suas regras, sustentando-as em bases de religiões, onde eram criadas regras do que é certo e do que é errado, magoando os que não aceitavam estas regras, agradavam sem críticas os que sustentavam estas crenças e criavam ideias aceitáveis ou, às vezes não aceitáveis, para alguns que se sentiam mais capazes de crer nos ensinamentos vividos, do que as regras fixas.
No sentido amplo, prefiro aceitar que cada pessoa seja feliz com sua maneira de viver e mesmo sem seguir uma religião, se encante em algumas formas de abordagem e atuação, ditadas por alguns religiosos mais evoluídos.
Não quero negar nada das religiões, pois sei do benefício que muitas nos trazem, mas creio que se existe um Criador, como ensinaram que foi o que originou o mundo, uma única maneira de nos fazermos e a Ele felizes, é vivendo com a alegria de termos bons contatos, compreendermos mais a vida e lhes passo algo que aprendi a muitos anos, com um cliente deficiente mental, por ter sofrido muito com a Epilepsia. Ele me contou que os pais, desde há muitas décadas, ensina-ram os filhos a se encontrarem, respondendo a quatro perguntas: “Quê que eu sou?”, “Quê que eu quero?”, “Pra onde eu vou?” e “Como que eu vou?”.
Meditando muito sobre isto, completei com mais uma pergunta intermediária às quatro: “Porquê isto me fará feliz?”.
Isto me fará feliz, me ajudará a ouvir melhor meus próximos e não estrei criando caminhos para eles, mas isto os ajudará, com certeza a se acharem, a buscarem sua felicidade e a do Criador do Universo, que creio, existindo, nunca fará nenhum mal aos seus filiados, não jogará pragas, que somos nós que desajustados as cometemos, poluindo e complicando a nossa vida e a de nossos irmãos, se não pararmos para pensar e resolvermos nosso caminho.
Garanto que não se trata de uma religião, mas foram as ideias antecessoras de uma terapia chamada de “Cognitivo-Comportamental”, que busca levar as pessoas a se acharem, diferente das terapias antigas, que achavam solução para seus submissos.
Não prego e me vigio para não o fazer, pois tenho muito que encontrar ainda. Não me creiam um sábio, sou só um buscador incansável.
Isto me faz feliz, apesar da minha ignorância, que espero superar, ou ao morrer, só quero saber que tentei a vida inteira achar meinha melhor trilha.
Abraços a todos.
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Márcio funghi de Salles Barbosa
Psiquiatra, Psicoterapeuta, Consultor de Relações Humanas
E-mail: drmarcioconsigo@uol.com.br
Site: www.recantodasletras.com.br/autores/drmarciofunghi