De mim para mim no cotidiano da hipocrisia (de mal comigo e com o mundo)
... Buscar abrigo na melan – colina
Do amor fatti
Fato efeito da negação dos princípios praticados
Por estes burgueses... Entes do mesmo seu ambiente,
Justificativa a si por ser
O que não vem a ser, existente real
Só virtual,
É transporte para o frustra-se
Com o humano culpado (que sente culpa)
Pela herança dos feudos cristãos
Que não representam o libertário cristo.
Mas vão aos templos incas e mais
Alimentar a hipocrisia, e dizem ir
Buscar a leveza sentindo
Uma vihebe muuuito hilária véeelho:
Signo duma suposta alta espiritualidade
Mas como escravos antropológicos
E fetichizados acadêmicos
Que outrora e atualmente, credenciados
A algo maior, mediador de todos e tudo,
Cuja função, também é, neutralizar
Uma minaria que impõe-se semântica cultural e mitologicamente,
Segundo a concepção reacionária herdada don vaticano,
E nem mesmo essa gente conhecedora de Artaud, Jenet, Sade,
Baudelaire, Ducasse, Bakunin, Foucault,Deleuze e Marx
Se deixa desprender do contra fingem lutar,
Pois parece ser uma de suas armas
Para exercício de um tipo de poder
Que os mantém na pirâmide de uma cultura
Insistente em ser mono,
E ainda no candomblé falar com vocábulos
Sofisticados da riqueza dos povos
Destruídos por sua cidadã contribuição
De condômino em primeiro mundo,
Em nome de uma demo – nio – cracia unilateral,
Ou umas comunas independentes, naturalistas,
Déspotas.
Entretanto, ria, saiba embriagar dos mais nobres vinhos,
Dos mais doces e odorosos corpos,
Sinta a enredes da lua e das nuvens,
Banquete nos jardins da loucura,
Do não saber expressar pela linguagem
A intensidade do gozo, o paladar, a fome,
O desejo quase hedonista não assumido,
Pelo prazer, perder-se da razão uliminadora,
Se possível transvalorar!
... E basta, como disse Bandeira na poética em.
Libertinagem de 1930, “lirismo comedido”,
Quero o dos “loucos”, contempladores,
À beira do abismo do mal estar da estabilidade,
... Dos píncaros... !