Gigante educacional: fusão Kroton e Estácio
As contradições do sistema capitalista neoliberal são grandes e tendem à levar a população à uma miséria cultural e ética. Hoje no Caderno de Economia de O GLOBO, vem a reportagem: Gigante educacional, a possível fusão da Estácio e da Kroton, avaliada em 8,47 bilhões de dólares. Um bem universal - a educação - é tratada como mercadoria ou semi mercadoria de modo amplo. A culpa não é dos jornalistas nem de O GLOBO. Para começo de conversa, nem se fala de trabalho educacional na maior parte da reportagem, apenas é pinçado, no final, alguns aspectos da EAD (ensino à distância) e que essa modalidade de ensino é focada na Classe C. Mas isso é culpa de quem? Todos nós somos culpados pela ingerência do mercado em questões fundamentais do ser humano e da sua realização como cidadão pleno. Já se fala em mercado de educação brasileira de forma aberta e sem restrições. O trabalho docente, desse modo, necessita reformular urgentemente sua visão sobre as influências da mão invísivel do mercado sobre a educação (leia-se Banco Mundial).