Ponto de interrogação

Quase tudo é um ponto de interrogação.

Em tudo o que faço...

Em algo que deixo por fazer.

Esta abstinência de pensamentos me consome!

Às vezes, falta o tesão, confesso!

Têm certas circunstancias que me levam ao marasmo.

A fome por aprender que se tornas insaciável, grita dentro de meu peito.

No momento sou igual a um robô, fazendo tudo mecanicamente, sem sentimento, sem a emoção, sem a motivação que se faz indispensável para toda e qualquer realização.

As engrenagens estão rangendo...

Falta o mínimo de óleo.

As peças com o tempo se fazem enferrujadas, tomadas pela corrosão.

Não sei se a lubrificação algum dia se dará um jeito, ou se resolverá a situação.

Às vezes, leva-me a crer que seja total perda de tempo.

É como se os remendos no velho cobertor, não adiantasse mais.

O frio supera todo e qualquer abrigo.

O calor é menos denso...

O inverno é intenso!

Então, vem a hipotermia...

A vida jaz...

A morte se faz presente.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 28/06/2016
Código do texto: T5680903
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