Ponto de interrogação
Quase tudo é um ponto de interrogação.
Em tudo o que faço...
Em algo que deixo por fazer.
Esta abstinência de pensamentos me consome!
Às vezes, falta o tesão, confesso!
Têm certas circunstancias que me levam ao marasmo.
A fome por aprender que se tornas insaciável, grita dentro de meu peito.
No momento sou igual a um robô, fazendo tudo mecanicamente, sem sentimento, sem a emoção, sem a motivação que se faz indispensável para toda e qualquer realização.
As engrenagens estão rangendo...
Falta o mínimo de óleo.
As peças com o tempo se fazem enferrujadas, tomadas pela corrosão.
Não sei se a lubrificação algum dia se dará um jeito, ou se resolverá a situação.
Às vezes, leva-me a crer que seja total perda de tempo.
É como se os remendos no velho cobertor, não adiantasse mais.
O frio supera todo e qualquer abrigo.
O calor é menos denso...
O inverno é intenso!
Então, vem a hipotermia...
A vida jaz...
A morte se faz presente.