Extintas ainda vivem

As coisas extintas se esconderam

Engano precoce das paredes de barro,

A modernidade chegou na rua de asfalto,

Aquela flor de cor e tipo estrangeiro

Nasceu entre as pedras

demolidadas da ponte

De madeira,

Quantos passos de sapato apertado

Pisaram ali,

Quantos rostos vi chorar e sorrir,

A soleira da porta guarda os mistérios

De quem entra e sai,

Quando se fecha a casa assobia

A mesma melodia de outros dias,

Ao amanhecer acorda do sonho

Vividos em outros anos...

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 23/06/2016
Reeditado em 23/06/2016
Código do texto: T5676640
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