Esvoaçando.

Irei mandar.

Minha tristeza para bem longe.

Lá para onde a pressa,se faz esperar.

E a cotovia desesperada, não para de piar.

Vou olhar para o Céu, que se atravanca, com o mar.

Sentir a necessidade, do não ser só.

Divisar horizonte.

A nossa própria linha de visada.

para saber se tudo vai bem.

Ou se e a solidão.

Que, obstrui .

O caminho da estada.

Deixar o vento invadir.

Carinhos poder pedir. Sonhar com o impossível.

Sem querer revogar.

Daquilo que jamais se provou.

Ser o meu eu.

para mais tarde.

Não ter que comprovar.

Que a vida passou.

E fiquei, as margens.

Sem poder participar.

PG

Tracaja
Enviado por Tracaja em 21/06/2016
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