A espera
Ao que tudo indica, o momento é de esperar.
Enquanto isto, o meu olhar alcança o longe. O vento suave que bate arrepia a pele, acorda a alma, assusta o coração.
Consigo contemplar a imensidão de um território que insiste em me separar da concretização do meu desejo.
Vejo bem ao longe o destino final. Reconheço a recompensa, mas os pés nem imaginam o trabalho que terão.
E não adianta: a pressa nessa horas não ajuda. O esforço para ser rápido não diminui a distância. Pelo contrário!
Há uma regra imposta que preciso seguir. Ela me ensina que entre o real e o desejado existe um processo muitas vezes não querido porém inevitável, conhecido como tempo.