Inconcert

Transpareço as hipotenusas

Elucido a força e a vontade

Reproduzo a abstenção dos sentimentos

E não perdôo, os defeitos.

A luz?

Inconsciente choro o desamor

No profundo trabalho para esconder a dor

No qual faleço neste mundo

Confuso com o sabor do não saber

Apático com o que fez moer a ilusão.

O reflexo?

Reluto ao acostumar à indiferença olhar

Concluo que ficou- me dito

Tudo se divide e equilibra

O lar não é a perfeição, mas o nível

A condição para o rubro brilhar.

A Graça?

Vindoura e bondosa recria a felicidade

Sentimento de verdade, amor pode ser.

Não enxergar. Mas receber.

Desfrutando o doce libido poder.

Do fruto que não se pode ver.

A redenção!

Augusto Borges
Enviado por Augusto Borges em 19/06/2016
Reeditado em 29/06/2016
Código do texto: T5672270
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