Inconcert
Transpareço as hipotenusas
Elucido a força e a vontade
Reproduzo a abstenção dos sentimentos
E não perdôo, os defeitos.
A luz?
Inconsciente choro o desamor
No profundo trabalho para esconder a dor
No qual faleço neste mundo
Confuso com o sabor do não saber
Apático com o que fez moer a ilusão.
O reflexo?
Reluto ao acostumar à indiferença olhar
Concluo que ficou- me dito
Tudo se divide e equilibra
O lar não é a perfeição, mas o nível
A condição para o rubro brilhar.
A Graça?
Vindoura e bondosa recria a felicidade
Sentimento de verdade, amor pode ser.
Não enxergar. Mas receber.
Desfrutando o doce libido poder.
Do fruto que não se pode ver.
A redenção!