No auge...
No auge,,,
Morria de medo, só em pensar.
Que minhas mãos, percorriam todos os cantos de sua pele.
Deliravas.
Com sussurros excitantes, abafados e descompassados.
Como se a agradecer, pelos carinhos profanados.
Por minha cabeça.
Nuvens toscas, a encobrirem.
O pecado, que Teimava por se completar.
De um ato, de onde não me consentia, em sair.
O relógio de parede, que silencioso nos fitava.
Mais parecia, uma morte fenecida, sem nada a dizer.
O tédio me invadiu.
E amassei o travesseiro entre as pernas.
Que se contraiu, feito as suas coxas.
Em um momento libidinoso, a zombar do próprio ego.
Ficaram-se sequelas, não me pergunte.
Lavo as mãos.
Por esse pensamento imundo.
Que no auge do cansaço.
Aconteceu-me.
Tracajá