No auge...

No auge,,,

Morria de medo, só em pensar.

Que minhas mãos, percorriam todos os cantos de sua pele.

Deliravas.

Com sussurros excitantes, abafados e descompassados.

Como se a agradecer, pelos carinhos profanados.

Por minha cabeça.

Nuvens toscas, a encobrirem.

O pecado, que Teimava por se completar.

De um ato, de onde não me consentia, em sair.

O relógio de parede, que silencioso nos fitava.

Mais parecia, uma morte fenecida, sem nada a dizer.

O tédio me invadiu.

E amassei o travesseiro entre as pernas.

Que se contraiu, feito as suas coxas.

Em um momento libidinoso, a zombar do próprio ego.

Ficaram-se sequelas, não me pergunte.

Lavo as mãos.

Por esse pensamento imundo.

Que no auge do cansaço.

Aconteceu-me.

Tracajá

Tracaja
Enviado por Tracaja em 18/06/2016
Reeditado em 18/06/2016
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