Acalento.

Acalento.

Que faço da vida sem ti ver.

Arrasto sedento por caminhos sem fim.

Clamando por saudades desdenhosas.

Sentindo-me um beiral sem ninho.

Com o tédio invadindo, como que se.

Lágrimas teimosas a rolarem na indecisão de um vazio.

Ou um barco que navegar sem rumo.

Singrando pelos mares dos indecisos.

Em busca de minha própria fantasia.

Imagens retratadas de você.

Nos sonhos passivo que distrai.

Tocando lhe, por momentos irreais.

Afaga-me a alma, como preciosos cristais.

Quisera ser o vento a ti embalar.

Embriagar lhe, em dolentes rajadas e suave murmurar.

Assanhar, seus cabelos.

Beijar, todo seu corpo.

Num carinho inocente.

E jamais se afastar.

Do seu perfume, que embriaga.

A sua pele, que me traga.

Desnorteando meu rumo.

Em denso nevoeiro me perder.

Por já não discerni o certo.

De um próprio e verdadeiro amor.

Que de mim.

Nunca se permitiu.

Tracajá

Tracaja
Enviado por Tracaja em 17/06/2016
Reeditado em 17/06/2016
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