Eu sou você

Chamam o acaso com suas intenções; chamamos o futuro com esperanças regadas sempre de fé e devoção; Sem a cor, sem calor. Sem nos permitir ver os traços do olhar; admirar ou sentir um olhar que diz o que realmente quer dizer. A emanação do ser que se é nunca apaga desde o inicio, junto com nossas dores e composições de vidas nas repetições passadas e vezes ainda por vir.

Com os olhos vivos, erguidos pela segurança do real olhar, composto do que se pode tocar e ver; sendo real também, nos vemos e somos, já antes de saber se realmente somos.

Os ritmos surdos e impactos à distância, proximidades distantes em elos inquebráveis. As cores. Ligações que o olhar fechado pelos olhos, escancara as pálpebras de nós mancos e endireitados, tortos remendados que carregamos nas costas com peso de chumbo. Sendo água e vida, somos todos o mesmo ser.

Douglas Mello
Enviado por Douglas Mello em 15/06/2016
Reeditado em 15/06/2016
Código do texto: T5668577
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