Nossos ciclos

Nada mais nesse momento que se restrinja

Nada mais como uma dor esvaída no tempo

Por uma repetição tão mais nova agora

Enquanto ainda sonhamos reticências,

De um elo procurado a todo momento.

E nem mesmo podemos mais perder o equilíbrio,

Pois agora somos a fatia de uma era renovada

Diante de um espelho cheio de cicatrizes sim,

Mas que no âmago da intensidade procurada,

O desenlace de uma vida de brios desenrrolados.

E não mais nos portaremos como estátuas

Em um movimento que delimita ciclos,

Desses destinos desengonçados que ainda,

Reservam questionamentos crescentes...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 15/06/2016
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