Nossos ciclos
Nada mais nesse momento que se restrinja
Nada mais como uma dor esvaída no tempo
Por uma repetição tão mais nova agora
Enquanto ainda sonhamos reticências,
De um elo procurado a todo momento.
E nem mesmo podemos mais perder o equilíbrio,
Pois agora somos a fatia de uma era renovada
Diante de um espelho cheio de cicatrizes sim,
Mas que no âmago da intensidade procurada,
O desenlace de uma vida de brios desenrrolados.
E não mais nos portaremos como estátuas
Em um movimento que delimita ciclos,
Desses destinos desengonçados que ainda,
Reservam questionamentos crescentes...