um velho cobertor...nada mais

Chega a manhã é fria assim como os corações em traumas

O simples sussurro da brisa queima o intimo da alma

O orvalho sobre a relva na pedra da cidade gélida

Caminham a esmo sem sentido a humanidade.

Sinos trilam as seis é manhã na casa de deus

Enquanto o povo dorme na calçada da rua em amargura

Moradores sem teto sem honra sem café sem sapatos

Em cada olhar a espera de uma mão que não chega não chega

Tão farto como os risos em festas noturnas

Não é a complacência em detrimento do desprezo a minoria.

E lá nas casas da fé enquanto o café burila no fervor

La fora a vida cobra o preço de um...

De um...

Velho cobertor.