Porque não devo ser "indiferente"
Não escolheria, se fosse o caso, tornar-me um ser, uma pessoa alheia não somente ao que ocorre a minha volta, mas ao redor do mundo. Não tornar-me-ia alguém desprovido/a de emoções, de sentimentos e de *empatia (*aquilo que me faz sentir como se na pele, no lugar dos outros estivesse). Não importa se me importo muito ou pouco. Nem sempre estamos bem dispostos ou disponíveis para defender pessoas ou algumas causas, como gostaríamos ou deveríamos. Embora, por precaução, por medo de sofrer outra vez, a gente, consciente ou inconscientemente (que é natural e salutar) opte por ficar à margem, olhando à distância determinadas situações. A vida nos prega, por vezes, grandes, pequenas ou médias peças, contratempos, os quais, nem sempre estamos seguros para enfrentá-los. Quando decidimos permanecer afastados, silenciosos frente à determinadas circunstâncias ou situações, paralelamente estamos criando ou construindo "mecanismos" de defesa, ou seja, estamos nos resguardando, nos protegendo de algo que não nos faz, ou não nos faria bem.
(...este texto ainda não está concluído)