NETOS
Sentada em minha poltrona, através de minha janela, contemplo a bela paisagem.
Súbito, ouço: toc, toc, toc, alguém bate à minha porta. Meu coração aos saltos, "adivinha" de quem se trata, e por isso, dá pulos de alegria.
Não me engano, lá está ele, com seu patinete e capacete, que ele insiste em me ensinar o nome certo: é "helmet", não é capacete, vovó.
Com seu sorriso encantador, ele, me convida pra ir passear no pier. Eu, me visto de felicidade, e mais que depressa pego a mãozinha que ele me estende, e juntos saímos pra caminhar.
Netos, não creio que eu tenha sensibilidade suficiente, para definir o sentimento de amor imenso que eles trouxeram ao meu coração.
Com a presença dos netos, a vida ganha nova roupagem, se despe dos andrajos gastos, e se veste com cores delicadas e luminosas, semelhante aos tons de primavera, que antes da chegada deles, já mostrava os matizes nostálgicos do outono da existência.
(imagem: Lenapena)
Sentada em minha poltrona, através de minha janela, contemplo a bela paisagem.
Súbito, ouço: toc, toc, toc, alguém bate à minha porta. Meu coração aos saltos, "adivinha" de quem se trata, e por isso, dá pulos de alegria.
Não me engano, lá está ele, com seu patinete e capacete, que ele insiste em me ensinar o nome certo: é "helmet", não é capacete, vovó.
Com seu sorriso encantador, ele, me convida pra ir passear no pier. Eu, me visto de felicidade, e mais que depressa pego a mãozinha que ele me estende, e juntos saímos pra caminhar.
Netos, não creio que eu tenha sensibilidade suficiente, para definir o sentimento de amor imenso que eles trouxeram ao meu coração.
Com a presença dos netos, a vida ganha nova roupagem, se despe dos andrajos gastos, e se veste com cores delicadas e luminosas, semelhante aos tons de primavera, que antes da chegada deles, já mostrava os matizes nostálgicos do outono da existência.
(imagem: Lenapena)