Dos meus olhos ao seu ventre

Permito-me ver com os olhos que tenho, nessa era em mim que o tempo é sem tempo e que a ausência sempre se fez presente. O ventre, o calor da saudade da vontade de lembrar a ultima vez que seu toque foi mais que um toque; que seu calor possa ter sido mais que o que é, tendo sido energia e sentimento.

Tua pele da cor da minha, seu nariz e olhos juntos com todo o seu vermelho; sou parte de você, somos o mesmo quase sempre. Mas somos cada um o que somos; nunca tendo sido outra coisa.

Douglas Mello
Enviado por Douglas Mello em 10/06/2016
Reeditado em 10/06/2016
Código do texto: T5663687
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