Rosa Branca.
Não me apeteço em falar.
E nem sei como a inspiração não negou se em aparecer.
Nascera linda e cheirosa, a mais bonita de uma lista de três.
Em seu coração não conhecia se a derrota.
E se com penas e desejos se lançou a vitória.
Pra muitos não passou de um capricho.
Que a vida excedeu.
A crença ou a ilusão.
Da história contada.
Se for pertinência, vaidade ou insistência, corre logo a interromper a lágrima teimosa, que nos meus olhos se indispôs a descer.
Sempre foi assim quando falo ou me lembro de você.
Essa coisa que quando nos acontece jamais se esquece do que os olhos viram.
E pode a saudade fazer o seu estardalhaço, pois sempre irei lembrar.
Do primeiro beijo desejado vindo às pressas de além mar.
Foste à preferida e talvez pelo pouco tempo que exalou.
Foi o suficiente, para jamais pudesse me enganar.
A dose foi tão pequenina.
Mas minha alma se sentiu tão forte como se fosse cavalgar.
E não tiro os méritos, dessa troça, embolada que aqui venho contar.
Pois não vacilo e nem conheço arredor.
Assim como tu, só existe uma.
Inteligente saltitante e sofrida.
Presa pelo um elo que da corrente nunca se esvaiu.
Há, mas ai do algoz.
Que por tudo que se façam jamais os pensamentos poderá se deter.
Sempre se colocou quietinha em seu lugar.
Sem saber jamais do tamanho da minha saudade.
Ainda hoje reconheço talvez um gajo impertinente passível de um perdão por não manusear direito as coisas do coração.
Distraído, apressado e assumido, com a alma não de rastro como dizem.
Mas transbordando de vontade e carinho.
Dessa modinha troça ou parecida, que consigo aqui firmar.
Não busquei palavras difíceis para lhe afolhar.
Do seu cheiro perfumado, que o meu olfato nunca esqueceu.
Só guardo o tico que se excedeu.
O perfume da rosa branca.
Que no meu intimo feneceu...
Tracaja