A perda.
Para compensar a amarga perda do que me foi concebido, concebo o que me é concedido, e o que está ao meu alcance... Entendo, após muito penar, praguejar, que cada segundo importa na criação... Dou a devida importância ao feito e ao efeito, pois o tudo está feito. Mas nada enfeito... Tudo é como tem que ser. O ser... O querer... E assim ser há, e será desse, o querer de não mais perder o que se é. O que se fez está constantantemente a se mudar e dessa forma não dá pra resgatar o que perdi... Pedi... Clamei... Não há mais nada além do caos de se deixar... O que me alcançou, me alegrou... Também me cansou.