O brilho do Sol ou o nublado do Céu?
Os primeiros reflexos do grandioso e intocável Sol, surge diante de um céu aparentemente nublado. Parece que não! É apenas a imaginação do personagem que vive em seu interior sem que se saiba o brilho do amanhecer ou até, a despedida dos raios ao final tardio, que asfixia o maior órgão do corpo humano, "A Pele” com o frio dramático, que ultrapassa a camada mais externa à Epiderme, adentrando a Derme e assim destruindo a Hipoderme. Tornando-se o ser penetrável, fraco, e porque não dizer! O ser deplorável, por não ter desarmado as armadilhas da mente , não ter se recuperado do acidente que lhe afetou os neurônios, por não ter saído dos escombros de seus pensamentos pessimistas, se conformado com as mazelas que assolavam a sua existência. Na procura de um saber maior, ele tenta saber o que está se passando no azul superior, tenta decifrar, mas, suas memórias reaparece, confundindo-se, assim, o brilhar da existência com o nublado de seus dramáticos erros, que lhes fez ser um personagem inconsciente e escravo da sua própria história. Não necessariamente precisamos está acorrentado, por correntes que machucam sua anatomia, mas, por está aprisionado e acorrentado em seu Eu, que se alimenta das dores, angustias e marcas na qual assolam a sua fisiologia e lhe compromete a viver, uma vida ardia e indecifrável.
Amanda Charlotte!