O momento para criar mudanças
O corporativismo burocrático controla o governo, molda a apatia, a indiferença e a distração do eleitor.
O ser consciente e justo advoga o direito ao pensamento livre, promove a razão, o deismo íntimo, e se opõe a religião institucionalizada.
Alguns jornalistas, homens de letras, enxergam a verdade, mas, se submetem a atuar sem objetivos próprios, documentando a mentira na história, omitindo a verdade secreta, representando o ego do governo e os interesses capitalistas, diminuindo direito supremo do cidadão à independência final de abolir o controle e as imposições injustas de uma governança e um domínio tirânico.
Numa cultura de mídia social, onde a transformação de bens, serviços , ideias e, ulteriormente, mais importante, as pessoas, em mercadorias ou objetos de comércio, através de instrumentos como o Twitter, e outros serviços de uso virtual, que adormecem a razão das pessoas, limitando-as ao condicionamento de uma comunicação demasiadamente concisa, tornando-as preguiçosas para confrontar e resolver problemas graves e complexos, o homem se acomoda.
O interminável ciclo vicioso da história, repetindo-se, nos dá a projeção de uma reforma e revolução, ainda, não concluída.
Apesar das peripécias da história, por mais irremediável que seja o sistema e pensemos que devamos descartá-lo, mesmo sem a noção de como iremos substituí-lo, o sábio, honesto historiador, tem a obrigação de alertar sobre o perigo iminente da repetição e perdição histórica, na tentativa de reverter tal tendência, usando a ferramenta da caneta e o poder das palavras para expressar sua visão, como um aviso e fundamento para que não lamentemos a decadência da construção de uma ordem social ideológica e filosófica edificada, com seus acertos e faltas, e idealizada por milênios.
Embora, seja tão elitista, a crítica central da sociedade capitalista moderna é, sem dúvida, correta. Porém, a nova ferramenta da revolução tecnológica atual, fornece os meios para as pessoas se organizarem, auferirem uma nova realidade política, o controle do trabalho , produção, dinheiro e, finalmente, munir-se de uma visão articulada sobre um sistema de empresas cooperativistas e democráticas para modificar e mutuar o lucro, ora, exclusivamente, angariado pelo super capitalismo.
A letargia do ser humano em não tirar os olhos e a atenção de seus telefones versáteis -- que, com seu esforço e trabalho fabrica os produtos que nem sequer consume, mas, que geram fortunas para os afortunados da sociedade--diante da necessidade de erguesse e dar um paradeiro nesse sistema, onde são comprados e pagos como qualquer produto ou, menor prejuízo, cria o âmbito para os mestres da humanidade, os capitalistas, vê-los com desdém e contempto, claramente demonstrado nas políticas públicas e nas leis párias.
É chegado o momento de educar-se, ler, rever, repensar, refletir, eleger e agir. Também, de intitular-se apto a assumir e trazer mudanças.