A dialética e as tensões entre o viceral e o racional da vida das pessoas.

Dependendo do contexto da vida e envolvimento das pessoas e o lugar social delas, fica-se entre a dialética e as tensões entre o visceral e o racional da vida das pessoas.

Equilibrar isso é saudável para se ter uma vida social e democrática. Os liames e as motivações vão variar de lugar e associações e afinidades que vamos construindo ao longo da vida e onde bebemos nossa força para viver bem e o bem comum. O bem viver nem sempre é o viver bem. Nem sempre o padrão de vida e a qualidade de vida. Saúde nem sempre é sinônimo de viver na graça de Deus. Nem dinheiro é garantia de felicidade. Nem sabemos exatamente o que seja a felicidade - talvez tenhamos momentos felizes como dizem alguns entre nós. E que viver alegre supõe simplicidade, paz, respeito e diálogo, esperança e fé na vida e no Deus da vida.

Educação é a capacidade de entender que dependo dos outros e da metafísica e dos valores éticos e sobrenaturais. Esse conceitos vai além da informação e do domínio das novas tecnologias. Vejamos que as pessoas estão cada vez conectadas às formas de celular e internet, e distantes umas das outras - às vezes e talvez quase sempre isoladas e tristes ou indiferentes - não com um certo déficit de atenção, carinho, amor e necessidade de serem reconhecidas e orientadas.

Nem basta ter computadores na sala de aula pra que haja educação de fato. Embora a educação possa saber valer-se de novas tecnologias e as formas convencionais, dependendo do seu educador e seu sabedoria, experiência e habilidade, mover o coração dos jovens e adultos para um melhor conhecimento ético e crítico de mundo. Essa é a melhor forma de educar - pelo diálogo, olho no olho, sentar perto de alguém, saber fazer um aconselhamento, sem que o outro perceba que fora ou tinha sido aconselhado.

Somos laços de afeto, inteligência e memória. Somos rede de relacionamento real, oral, momentâneo, duradouro, não duradouro, interesse, necessidade, troca de experiência, rede de informações virtuais.

O virtual parece tão real que a realidade com ele se confunde.

Equilibrar-se - falar é fácil - difícil é viver. Há momentos de transpiração para ajudar o outro, se o outro quiser. Há momentos de inspiração para se tocar, convencer, converter, mudar de direção, se eu e o outro quisermos.

Há um tempo para tudo debaixo do sol. E que Deus em Jesus pela força do Paráclito nos dê esse bom tempo para ter tempo para nós e para os outros, para Deus, para nossa salvação e dos outros. Tudo passa - exceto as realidade profundas do Reino dos Céus; por isso, dediquemo-nos a viver as verdades eternas - as do Alto, nem nos apegarmos ao que é da Terra - nossa morada transitória. O Senhor ressuscitado nos espera nas mansões e moradas e castelo interior - nossa verdadeira morada eternal.

Enviemos para lá o melhor material e atitudes para ajudar a Deus construir a nossa casa eterna.

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REFLEXÃO DIÁRIA: 23 DE MAIO DE 2016

A comunicação do nível dois envolve compartilhar meus sentimentos (emoções). “Nível visceral.”

Pode não ocorrer a muitos de nós que, depois de revelar nossas ideias, juízos de valor e opções, haja realmente muito mais de nossa pessoa a compartilhar. Na verdade, as coisas que mais claramente me diferenciam e individualizam, que tornam a comunicação de minha pessoa um conhecimento único, são meus sentimentos ou emoções.

Se realmente quero que você saiba quem sou, preciso lhe falar a respeito de meu estômago (nível visceral), tanto quanto de minha cabeça. Minhas ideias, juízos de valor e opções são bem convencionais. Se sou republicano ou democrata em termos políticos, tenho um bocado de companhia. Se for a favor ou contra a exploração espacial, há muitos outros que concordarão com minhas opiniões. Mas os sentimentos que estão por trás de minhas ideias, juízos de valor e convicções são exclusivamente meus. Ninguém apoia um partido político, ou tem uma crença religiosa, ou se compromete com uma causa exatamente com os mesmos sentimentos, fervor ou apatia que eu tenho. Ninguém experimenta exatamente minha sensação de frustração, nem padece meus medos ou sente minhas paixões. Ninguém se opõe à guerra com minha indignação particular, nem apoia os patriotas com meu senso específico de lealdade.

São esses sentimentos, nesse nível de comunicação, que preciso compartilhar com você, se quero dizer-lhe quem sou realmente.

Texto de Por que tenho medo de lhe dizer quem sou?

http://paroquiaimaculadaconceicao.com.br/reflexao-diaria-23-de-maio-de-2016/comment-page-1/#comment-5782

J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 25/05/2016
Reeditado em 25/05/2016
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