Amor conjugal

Muito se diz, se escreve tentando definir o amor conjugal, como duas metades da laranja que se juntam formando um só. Até pode estar mais ou menos correto mas duas metades não formam uma laranja, continuaram a ser duas metades, ou com o ar e o pneu, precisam um do outro para rolarem pela estrada da vida, mas com o rolar se desgasta e não se reproduz.

Muito pensamos em como conseguíamos definir o nosso amor conjugal, mas todos os exemplos tinham falhas, ou duravam sozinhos, ou se extinguiam na multiplicação, ou tendiam ao individualismo, até que encontramos algo, que pode verdadeiramente servir para nos definir: Uma Árvore de fruto enxertada!

Sim esse exemplo define-nos, define o nosso amor, um se ligou ao outro pela seiva da vida que agora corre na alma dos dois, os dois formam uma só árvore, capaz por si de florir e dar fruto, dar carne ao nosso amor, tornamo-nos verdadeiramente unos, quando o que sentimos se faz vida nova no fruto, os filhos.

E no fim de o encontramos, verificamos que não descobrimos nada de novo, pois no evangelho já Jesus o tinha dito com exemplo do amor fecundo de Deus pelos Homens!

Alberto Cuddel e M. Irene Cuddel
Enviado por Alberto Cuddel em 15/05/2016
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