Tudo uma questão de conveniência, cada grupo se une em causa própria e aguarda desavisados meterem pés por mãos, quando o ambiente torna-se propício, decisões antigas e engavetadas são estrategicamente tomadas, e mais uma vez desavisados crêem na existência de heróis, quando tudo não passa de manobra oportunista.
      Cada um defendendo seu pequeno grupo, família, cãozinho de raça, futuros netos, a casa da praia, as férias na europa, a conta que não conta, mas quase tudo paga, e quem está preocupado com a grande plateia que aplaude cada ação como uma grande solução, ou como um ato de bravura e honestidade?
           Qual é de fato o papel que tais protagonistas deveriam exercer na história?
            Lembrei dos ensinamentos de Maquiavel, noticias boas são distribuídas em doses homeopáticas, o povo precisa de um pouquinho de felicidade, vez ou outra, mas as noticias desagradáveis, estas são diretas, sem dó, sem piedade, e assim nossos representantes demonstram o aprendizado e a cartilha que seguem, continuarão nos servindo em pequenas doses, e de supetão, cortarão  nossas cabeças.