Desabrochar
Do buquê de rosas, eu quero a aquela rosa que ainda não desabrochou,
aquela que de tão insignificante não sabe a grandeza que possui,
eu quero o teu desabrochar.
Como numa melodia leve e suave feito pluma a planar,
eu posso sentir o sabor do ver acontecer,
eu posso ir além do pronto e em mágica ver amadurecer.
Ora, nessa vida todos querem um amor,
um amor que chegue sorrateiramente, sem avisar que chegou,
que se instale em cada pedaço teu e que quando notemos já não dê pra fazer nada mais, a não ser se entregar.
Aquele amor que de tão forte não saia da sua cabeça nem do seu coração,
que de tão lindo não abandone o teu olhar,
que de tão tocante não largue dos teus ouvidos,
que de tão carinhoso não solte o teu cabelo,
que de tão apaixonado seja viciado em tua boca,
que de tão vivo e imortal saiba que o imenso e o intenso se tornam pouca coisa.
E nessa levada romântica da vida, eu aceito tudo, brigas, ofensas, reconciliações, vem e vai, saudade quando preciso, e até estresse mas tem cinco coisas que não admito, Indiferença, solidão, traição, abandono e falta de satisfação.