Desabrochar

Do buquê de rosas, eu quero a aquela rosa que ainda não desabrochou,

aquela que de tão insignificante não sabe a grandeza que possui,

eu quero o teu desabrochar.

Como numa melodia leve e suave feito pluma a planar,

eu posso sentir o sabor do ver acontecer,

eu posso ir além do pronto e em mágica ver amadurecer.

Ora, nessa vida todos querem um amor,

um amor que chegue sorrateiramente, sem avisar que chegou,

que se instale em cada pedaço teu e que quando notemos já não dê pra fazer nada mais, a não ser se entregar.

Aquele amor que de tão forte não saia da sua cabeça nem do seu coração,

que de tão lindo não abandone o teu olhar,

que de tão tocante não largue dos teus ouvidos,

que de tão carinhoso não solte o teu cabelo,

que de tão apaixonado seja viciado em tua boca,

que de tão vivo e imortal saiba que o imenso e o intenso se tornam pouca coisa.

E nessa levada romântica da vida, eu aceito tudo, brigas, ofensas, reconciliações, vem e vai, saudade quando preciso, e até estresse mas tem cinco coisas que não admito, Indiferença, solidão, traição, abandono e falta de satisfação.

Ricardo Letchenbohmer
Enviado por Ricardo Letchenbohmer em 08/05/2016
Código do texto: T5629115
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