SOBRE LIBERDADE E FELICIDADE
Grande parte das pessoas não apresenta preocupações com a liberdade por não compreendê-la. Tais pessoas são tão escravas do que desejam e fantasiam que se sentem livres. Não sentem as correntes que lhes travam o pensamento autônomo e a livre imaginação. Dormem e acordam todos os dias como se fosse tudo normal. E a norma é ser feliz. Sejamos felizes mesmo que a dor se manifeste. É melhor ser alegre que ser triste. É melhor sorrir trabalhando doze horas por dia, ganhando pouco, desempregado, morando em casa cheia, morando sozinho, sem teto, com saúde, doente, na fila do médico, sem médico, protegido, inseguro, assaltado... e é importante ser bem educado, em sentido genérico porque a educação de berço (nem todas as crianças têm esse luxo) ensina a ser gentil, humilde e sorridente, mas não ensina a decifrar corretamente os códigos de escrita, dos sorrisos ou onde está a sinceridade por trás da aparente gentileza e humildade dos outros.
É uma característica comum, das pessoas comuns, pensar que o mal está sempre nos outros. Alguns precisam melhorar a mente e mudar o pensamento, mas esses são os outros. Nós estamos como devíamos estar.