Dependência emocional
"Com o advento das redes sociais, em especial o Facebook, muitas pessoas deixaram de viver a vida que deveriam viver e passaram a dar valor ao status e opiniões de pessoas que jamais iriam entender a situação de nossas vidas. Cada curtida um inflar de ego, cada comentário otimista, mais razão para continuarem a se enveredar pela virtualidade. Aos poucos, aqueles "otimistas virtuais" desaparecem, as curtidas diminuem, a insegurança pessoal pesa e quando vamos perceber já estamos no fundo do poço. É preciso muito preparo para lidar com isto! Confiamos muito nas pessoas e pouco em nós mesmos. Expor a vida em excesso nas redes sociais é um caso complicado. Desnudar-se perante a virtualidade é deixar para trás a nossa principal essência: o amor próprio. O que se deve fazer é valorizar-se acima de tudo, passar bons e inesquecíveis momentos ao lado de pessoas na vida real. Como o próprio nome já diz: 'você é um usuário do Facebook' já é um grande sinal de que não passa de uma droga nociva onde os sintomas da dependência vão aparecendo aos poucos. Deve haver separação entre o que sou e o que os outros pensam que sou. Meus valores devem estar léguas de distância da virtualidade. Só assim, não me deixarei contaminar com a falsa aparência, com a falsa amizade, com os falsos conselhos. O alavancador de ego virtual é o mesmo que se despir perante muitos. Devemos ficar nus diante da nossa própria alma. Só assim perceberemos que a virtualidade não passa de um entretenimento bobo que jamais nos satisfaria como pessoa. Portanto, pela não dependência da virtualidade eu digo sim e jamais permito que alguém queira me fazer mudar de ideia. Quero e sou limpo no meu modo de pensar. Às exceções meu respeito, mas o meu ponto de vista é este."