29 de Março de 2013 - Eu amei demais.
Cometi uma loucura, sai em sua direção sem planejar nada, apenas imaginando você de braços abertos felizes por me ver, mas isso não aconteceu e todas as minhas expectativas foram em vão. Chegou a gritar comigo e me mandar cala a boca, foi quando vi diante de mim alguém que eu não conhecia e me assustava bastante. Brigamos e eu dormi com a intenção de acabarmos nós dois no dia seguinte, mas antes que o sol nascesse você me abraçou, foi me querendo, me beijando e eu como apaixonada correspondi, olhei para minha aliança e percebi que eu te amava demais, que apesar da discussão, da sua frieza eu te queria muito e apesar de machucada eu o amava. Fizemos amor de forma sublime, me entreguei literalmente, seus olhos cruzavam os meus, seu corpo, suas mãos e você tornava tudo uma arte, eu podia senti meu coração aquecido. Mas o sol nasceu não houve bom dia e sutilmente um '' eu te amo ''. Naquele dia iria embora, mas se comportou como-se eu já não importasse eu podia sentir sua frieza mesmo que longe do meu corpo, e indiferente não exigiu muito que eu ficasse e não houve preocupação com o café da manhã ou como seria minha estadia ou o proceder do dia. Impaciente, nervoso e distante eu conseguia enxergar a mim mesma nas suas palavras, o descanso com a minha presença, o timbre de '' acabou e nada disso faz sentido '' da sua voz e não consegui disfarçar o que eu já tinha percebido. Há muito tempo não estamos felizes, não nos correspondemos e a cada dia que passava ficávamos mais distantes. Vi você Andar na frente e de longe apesar da minha ira eu te admirava, eu te odiava e queria voltar ao começo, queria muito, mas você ia se afastando cada vez mais senti que a cada passo violento e rápido que dava, eu te perdia e me senti só, na verdade eu estava. Passamos um pelo outro, sem se quer nos olhar, você não me olhou, talvez não tenha percebido que eu estava ali, querendo estar perto de você e que dissesse que estava tudo bem, mas você não disse, você não me olhou, eu podia ouvir o som da voz aos berros dizendo que ali não era meu lugar, que na sua vida, eu havia me tornando uma estranha. Não houve despedidas, peguei minhas coisas e fui segurando as lágrimas e em direção a rodoviária eu tinha certeza que meu coração não aguentava mais tudo isso. Quando entrei no ônibus, olhei pela janela, ainda tinha esperança, mas a razão mais uma vez ganhou do coração e notei que você não apareceu não me procurou e eu chorei feito uma criança o caminho todo. Terminamos e desde que isso aconteceu eu tenho chorado eu tenho me desdobrado para a explicar as pessoas quando perguntam o que aconteceu, estou só e me sinto assim.