CÉU DA MINHA ESTRADA
Sempre lhe dei ouvidos,
Os meus olhos,
Os meus sentidos,
Compulsivos;
A raiva queimava na madeira,
A mágoa destruía minha fortaleza,
Deixando fluir em correnteza o sofrimento.
Meu sangue era vivo,
E você (sofrimento) meu martírio , meu vício.
Reconheço que do presente fiz uma cama elástica.
Calada
versos vieram no momento que estou feliz,
No jardim que as rosas falam,
Sentem o cheiro da terra molhada.
Meu amor tem versos e reversos
Misturados,
Céu da minha estrada!