CÉU DA MINHA ESTRADA

Sempre lhe dei ouvidos,

Os meus olhos,

Os meus sentidos,

Compulsivos;

A raiva queimava na madeira,

A mágoa destruía minha fortaleza,

Deixando fluir em correnteza o sofrimento.

Meu sangue era vivo,

E você (sofrimento) meu martírio , meu vício.

Reconheço que do presente fiz uma cama elástica.

Calada

versos vieram no momento que estou feliz,

No jardim que as rosas falam,

Sentem o cheiro da terra molhada.

Meu amor tem versos e reversos

Misturados,

Céu da minha estrada!

isis inanna
Enviado por isis inanna em 03/05/2016
Código do texto: T5624376
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