PEQUENAS ILUSÕES
Era uma vez um anão
Que se apaixonou por uma
moradora de rua
Seminua, sem lar ou moral.
Ele deu-lhe respeito, deleite....
Vaidades, comida e um lar...
Depositou nela confiança
amor, fé e esperança...
Ela estava agora tão bonita..
Bem maquiada e vestida....
Uma lady em tempos passados
Suave era sua voz
Suave eram seus passo
O anão tão feliz, sorria encantado
ao senti-la nua, gozando em seus braços
Era uma realidade, nunca teria fim...
Mas quem escreve a vida nunca a escreve assim.
Um dia, muito saudoso,
Deixou o trabalho e foi pra casa
Entrou em segredo, surpresa para sua amada...
Mas no leito, onde um pleito de amor ele sonhara..
Há via outro alguém nos braços da sua amada.
E sentado no chão, chorou e sorriu...
Mas sem que prestassem atenção
levantou-se e saiu
E caminhou por horas, por lugares tão bonitos...
mas tudo ficou feio ou passou despercebido...
A noite ele voltou, e lá ela estava...
Sorrindo o abraçou e declarou o quanto o amava.
Ele sorriu e disse: - também te amo.
Mas estarmos juntos sempre foi um engano
E ela se foi. Depois voltou com um advogado;
Levou tudo o que pôde e deixou o anão quebrado.
Foi morar com outro alguém
Com tudo o que conseguiu.
E o anão num banco de praça, apenas sorriu.
Ubiratã Pinto