Desilusões e delírios
Entre um verso e outro foi rasgando o peito e colocando ali naquele pedaço de papel, as linhas trêmulas eram pelo frio que passava pela porta ainda recostada, não tivera coragem de fechar desde o minuto em que ela saiu, pois ainda tinha a esperança de que talvez ela voltasse, mas não voltaria. E dali em diante seria ele sozinho sentado em frente à sua escrivaninha, colocando a angústia da perda na ponta do lápis e passando no papel todas suas desilusões e delírios de um amor perdido e um coração despedaçado.