Conjecturas irrelevantes
Então você se descobre preso em um pensamento
Sua consciência cria uma perspectiva nova de realidade
Na transparência de um olhar sinceramente autêntico
Indiferente dos sentimentos inesperados que a vida provoca
Uma alusão a todas as existências passadas
Eternamente impregnada em sua identidade etérea
Aquele conhecimento que está oculto no âmago do ser
Disfarçado no entendimento de cada palavra sua
Uma marca individualmente distinta e particular
Que se torna inalterável ao longo de todas as eras
Imprevisível, tudo o que poderia acontecer no caminho
No fantástico mundo dos desejos realizados
Uma moeda de ouro para cada desígnio genuíno
Uma condição natural do destino aparente
Que como portas secretas se fecham automaticamente
Te deixando de fora de tudo o que você poderia viver
Uma máscara forjada no dissabor das perdas
Que pode causar o entristecimento dos novos sonhos
A perplexidade na revolução dos atos e condutas
Uma deliberação sumária do prelúdio
Um prognóstico quase inatingível por hora
Conjecturas irrelevantes para decidir a direção
Um sentimento dissonante no abismo vertical
Uma sensação assimétrica deturpando o instinto
Corrompendo cada passo que já foi dado
Te deixando desabrigado em uma rua deserta
Onde você é só um títere sem alternativa nenhuma
Uma efêmera e transitória possibilidade de escolha
Que nunca deveria ter aparecido na lista de eleição
A contrariedade que existe em cada contingência
E cada novo obstáculo se manifesta impetuoso
Um colossal monumento erguido à sua frente
Que te oferece um adversário verdadeiramente indômito
Cruel em todos os seus movimentos na busca de vingança
Não hesita em te derrubar e enterrar seus ossos
Destruindo toda aquela ilusão que você criou
Na esperança de um dia alcançar as portas do paraíso
Arremessando você de volta para a desilusão
Para o interminável exílio da sua alma
Que está presa nesse invólucro imperecível
Que é causador de toda essa desolação
Interditando o transcurso voluntário do equilíbrio