O ATO DE CRITICAR

Toda crítica - necessariamente - pressupõe, consciente ou inconscientemente, a ideia de que aquele que critica é superior ao criticado. Assim, o ato de criticar é o exemplo maior de um elevado senso de superioridade do crítico sobre o resto da humanidade.

O crítico é tão vaidoso que acredita piamente que as suas opiniões são mais acertadas do que a dos outros. A regra é que o crítico não tenha consciência do sentido egocêntrico do seu criticar.

Inflado de amor próprio, o crítico é o tipo ideal do narcisismo humano.

A mania que se tem de criticar é extremamente difundida socialmente. Um tipo de cultura de massas e elites.

Essa constatação nos leva à conclusão de que ninguém é genuinamente modesto.