Imaginar o fim

É lógico, é humano, não querer imaginar o nosso fim, e em termos pessoais, só consigo imaginar ou conceber um fim que me encontre a bater-me pelas causas que sempre defendi, a debater-me contra qualquer tipo de injustiças, de arbitrariedades, a lutar pelos valores que nortearam toda a minha existência, só consigo imaginar que esse fim, quando chegar me encontre a fazer o que fiz toda a vida, ou procurei fazer toda a vida: a lutar, a bater-me pelo que realmente acredito e não pelo que outros quisessem que acreditasse

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 25/04/2016
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