A realidade não existe
A realidade não existe: essa afirmação, verdadeiramente, faz sentido. Tudo que existe, a forma como percebemos o mundo, está intimamente ligado ao nosso subjetivo. Eu vejo uma nuvem em forma de pássaro; ele, observa a mesma nuvem em forma de elefante. Quem de nós está certo? A resposta é simples: nós dois estamos certos! Se eu vejo um pássaro, ali é, portanto, um pássaro. A realidade que sentimos pode ser modificada de acordo com o nosso subjetivo. A eleição de um presidente pode ser, para mim, motivos eternos de comemoração; para ele, motivos de lamentos agourentos. Quem está percebendo a realidade de forma verdadeira? Os dois! A realidade é da forma que observamos. Um daltônico ver as coisas em tonalidades diferentes. Pergunte a um daltônico se a realidade é tão diversamente colorida e ouvirá esta resposta: não é. A realidade que um daltônico observa é a mesma que um não daltônico? Não. Porém, a maior e mais importante pergunta é esta: existe várias realidades ou ocorreu apenas uma simples mudança de percepção? A resposta também é complexa....
Imagine que você não existe. Você não existe! Agora responda a esta pergunta: a realidade para você, que não existe, existe? Não, a realidade não existe. Apesar de você não existir a realidade deveria existir, não é mesmo? Porém, se ela, pelo menos da sua perspectiva de não existir, não existe, de algum modo, da sua perspectiva, a realidade passa a não existir. Para você que não existe, a realidade não existe. Está respondida a nossa indagação: a realidade não existe por si só, ela depende da existência da nossa subjetividade para existir. A nossa forma de observar as coisas força a realidade, que não existe, a existir.