Mais um dia de saudade

Levantei-me como de costume às sete, mas com um sentimento bem conhecido: saudade. E com infalibilidade, creio que não sou o único. Acordamos sentindo falta do que já tivemos, mas também daquilo que nunca possuímos. Sentimos falta do que nos é contado com ênfase, e gesticulado com alegria; imaginamos um mundo onde somos completos, sem o vazio em nossos peitos. E repletos desse sentimento, tentamos focar na razão porque a emoção já tomou parte de tudo e enquanto isso, vivemos de alegrias momentâneas porque a alegria é um acaso para quem respira saudade.