O POETA E A BORBOLETA

Voa, pequena flor alada!

Beija a outra flor,

por teu vôo encantada!

Pousa nos meus sonhos,

em todos os matizes,

o segredo desse vôo

e a extensão da liberdade!

Por parecer tão livre,

muitas vezes vira caça:

tua vida, tua graça,

sempre por um triz;

mas inconsciente disso

voa alto, sonha e nada sabe...

Vai assim, perfeitamente calma,

vivendo num momento a eternidade.

Ana Másala
Enviado por Ana Másala em 11/07/2007
Reeditado em 11/07/2007
Código do texto: T560100