Politicus corruptus

A Nova República Brasileira teve início em 1885 e capitulou de desmandos logo em seguida. Além de outros, dois fatores contribuíram, substancialmente, na obtenção desse fatídico resultado. De um lado o modo de se fazer política no Brasil, do outro, um vírus herdado chamado de "Politicus corruptus", transmissível a qualquer um, destituído de valores morais, que se aventure a tarefa de assumir qualquer Mandato Político, ou então, que se atreva ao gerenciamento de monopólios destituídos de transparência. Há casos em que uma pessoa só é responsável pela deliberação e controle de ações diversas.

Interessante ressaltar que as embarcações do D. João VI em sua fuga de Portugal para o Brasil, eram recheadas de pertences, incluindo ouro, diamantes e dinheiro do tesouro real de Portugal. D. João VI raspou os cofres do governo Português. deixando a população submissa à vexames durante os 13 anos em que residira no Brasil. Muita coisa acontecera até a chamada Proclamação da República em 1989. Inicia-se a Velha República. Também muitas e tantas coisas dentro do cenário político brasileiro aconteceu, pautadas pelos fatores já mencionados. Golpes de estado, ditadura, suicídio de presidente, envolvimento de militares na co-admissão e controle de presidentes.

Após a Ditadura militar de 20 anos, chega-se ao primeiro presidente civil em 1985. Através de eleição indireta, Tancredo Neves, é eleito e substituído antes de assumir pelo Sarney, logo em seguida vem o Impeachment do Color, também substituído pelo Vice Itamar Franco. Nas eleições seguintes, Fernando Henrique, com o seu neo-liberalismo ultrapassado, e a obstinação pela venda de estatais marcou um certo período. Depois o Lula com a sua prática e discurso totalmente antagônicos ao que costumava discursar no passado, como líder sindical. Na verdade, o caminho era a rota do comunismo a ser instalado no Brasil. Terminado os seus 8 anos anos de mandato, consegue eleger a Dilma Roussef, dotada de um papel um tanto quanto "sui generis", o de atuar como boneco de fantoche, no sentido dele, o Lula, continuar governando o país.

Ocorre que os efeitos colaterais dessas mudanças, destituídas da ação principal dos governantes em priorizar o bem-estar coletivo, culminaram na epidemia do vírus trazido por D. João VI em sua fuga para o Brasil. Corrupção, roubalheira, mentiras, entre outros efeitos, impregnaram a teia administrativa brasileira. Uma verdadeira tragédia orientando à prática dos detentores de mandatos políticos e empresários no país. Resultado, a proclamação da República Brasileira, suscitou numa transferência de males que ainda hoje, em pleno século XXI, se perpetuam ardorosamente pelo país, correndo os pilares onde se assentam os destinos da insegura democracia brasileira.

Paullo Carneiro
Enviado por Paullo Carneiro em 05/04/2016
Reeditado em 08/04/2016
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