A VELHICE
Quando chega a velhice, o descanso eterno do corpo é necessidade - é então a nossa última expressão biológica...
A morte, como dizia o poeta Bandeira, "a indesejada das gentes", por mais que seja aterrorizante, ela não é o fim à quem vivi uma vida de bondade e beleza, mas sim algo inevitável à velhice do corpo que, ao contrário do que se pensa, é quem desintegra da alma, pois que a alma, como um cometa, continua o percurso infindável da existência humana, num plano de vida ulterior ao precário, primitivo e breve em que vivemos.