A VELHICE

Quando chega a velhice, o descanso eterno do corpo é necessidade - é então a nossa última expressão biológica...

A morte, como dizia o poeta Bandeira, "a indesejada das gentes", por mais que seja aterrorizante, ela não é o fim à quem vivi uma vida de bondade e beleza, mas sim algo inevitável à velhice do corpo que, ao contrário do que se pensa, é quem desintegra da alma, pois que a alma, como um cometa, continua o percurso infindável da existência humana, num plano de vida ulterior ao precário, primitivo e breve em que vivemos.

Agnaldo Tavares o Poeta
Enviado por Agnaldo Tavares o Poeta em 02/04/2016
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