Nas pontas dos dedos

A minha vida feita de muitas rimas que não me cabem no poema, translúcidas na pele que me protege estes ossos quebrados.

Poderei escrever o que resta nas palmas das mãos e dos pés, esperando que assim me levem a casa. Onde as estrelas que traçam o picotado da tua silhueta iluminam as noites do inverno.

Aos círculos andamos, pelas nascentes que nascem nas montanhas que preenchem o espaço entre nós, pouso das nuvens que repousam harmoniosamente nos seus cumes.

Hugo Ricardo
Enviado por Hugo Ricardo em 27/03/2016
Reeditado em 27/03/2016
Código do texto: T5587033
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