A arte de viver

Tudo passa, se modifica.
Quantas mudanças,e vou
dia a dia me transformando.
Ontem ainda uma esperança.
Hoje já não mais, o tempo
se fecha em mim na minha
alma.
Por que não ser igual
aos outros, a todos
que caminham, trabalham
e se relacionam?
Uma arte que não
domino.
Não percebo a ternura
invisível, que toca
aos outros, e a mim não.
Tento ser normal,mas
me custa tanto , e desisto
me entrego ao abandono
a solidão.
O que penetra fundo
como um punhal, me dilacerando
é ver um ente tão doce
ao meu lado.
Não tenho nada para lhe oferecer
a não ser o meu desgosto,a minha
tristesa e o pranto no rosto
sempre a rolar.
Mas o meu amor é tão
grande, sou capaz
de dar a minha vida
se preciso for, novamente.
Qual a força que me impede
de dominar a arte de viver?
A arte do saber, o que
para para os outros
parece tão simples?
E existe um amor que me ama
sem nome?
Será aquele que ama
e não se explica, só sente?
Perguntas, quantas
e continuo sem as respostas...
martamaria
Enviado por martamaria em 09/07/2007
Reeditado em 09/07/2007
Código do texto: T558472
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